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A forma como as empresas de alimentos e bebidas produzem os seus produtos – e a quem fornecem esses artigos – mudou significativamente no último ano. O que quer que 2021 traga, não terá o mesmo aspecto que o mercado pré-pandémico. Uma coisa que não mudou na cadeia de abastecimento alimentar alterada, contudo, é a necessidade de maior rastreabilidade, impulsionada e moldada pelos consumidores, clientes de foodservice e retalhistas e organizações reguladoras que partilham os objectivos dos fabricantes de maior transparência e produtos mais seguros e de alta qualidade. Existem sistemas de inspecção avançados para ajudar os fabricantes a cumprir os requisitos e a rastrear melhor os produtos através dos seus respectivos sistemas.
É um novo ano – e um novo mercado. Como bem sabe, o início desta década tem sido marcado por mudanças, desde a mudança das exigências dos serviços alimentares e do comércio a retalho até à evolução das preferências dos consumidores com impacto nos produtos e embalagens. Algumas dessas alterações podem ser temporárias, mas muitas serão duradouras.
Neste contexto, os fabricantes estão a equilibrar cuidadosamente e muitas vezes a actualizar as suas capacidades de produção, ao mesmo tempo que continuam a satisfazer o impulso contínuo para uma maior rastreabilidade. De facto, vimos a necessidade de uma rastreabilidade fiável, eficiente e integrada tornar-se ainda mais aguda, dado que as empresas de alimentos e bebidas precisam de se alinhar com os seus clientes retalhistas e de serviços alimentares, com os consumidores que procuram informação e com os muitos organismos governamentais e reguladores que supervisionam a cadeia de abastecimento alimentar.
Como se acompanhar o ritmo do novo mercado não fosse já vertiginoso, há também actualizações e mudanças nos requisitos de rastreabilidade:
Melhor manutenção de registos para produtos de alto risco:
Como parte da sua “New Era for Smarter Food Safety”, a U.S. Food and Drug Administration (FDA) introduziu uma Proposta de Regra FSMA para Rastreabilidade de Alimentos que criariam requisitos adicionais de manutenção de registos para alimentos considerados de alto risco, tais como rebentos, tomates, frutos de árvores tropicais, frutas e vegetais frescos cortados, crustáceos e saladas prontas a consumir. Esses alimentos de alto risco foram identificados por um algoritmo que identifica principalmente os perigos microbiológicos e químicos e alguns perigos físicos. Os fabricantes precisam de estar atentos a esta regra proposta, que exigiria provas e demonstrações de rastreabilidade.
Demonstração de Esforços para Prevenir a Contaminação Intencional:
A FDA está também a iniciar inspecções para verificar a conformidade com a regra da FSMA para Estratégias de Mitigação para Proteger contra a Adulteração Intencional . Também aqui, a capacidade de rastrear os produtos ao longo da produção é importante, uma vez que as empresas trabalham para apoiar processos que podem ser vulneráveis à contaminação intencional.
GFSI Audit Updates and Technologies:
No seu esforço contínuo para mitigar o impacto da pandemia global nas auditorias e certificações, a Iniciativa Global de Segurança Alimentar (GFSI) anunciou recentemente que os certificados podem ser prolongados por seis meses se forem considerados uma opção adequada e emitidos novos Requisitos de referência (Versão 2020.1) incluir a utilização de tecnologias de informação e comunicação em auditorias.
O Instituto de Qualidade Alimentar Segura, entretanto, lançou uma nova Edição 9 do Código SQF para auditorias que entra em vigor em Maio de 2021, que se alinha com os mais recentes requisitos de referência GFSI e inclui recomendações para tecnologias que ajudam a aumentar a confiança no sistema de segurança alimentar.
Estão a surgir melhores tecnologias que permitem aos fabricantes satisfazer estes requisitos actualizados e também satisfazer os requisitos dos seus actuais e novos clientes. Aqueles que produzem alimentos e bebidas podem maximizar os seus sistemas de inspecção como parte dos seus programas de rastreabilidade, uma vez que os sistemas de raios X fornecem uma imagem completa (literalmente) dos produtos em vários pontos do processo, desde as matérias-primas recebidas nas instalações até aos produtos embalados à saída da porta.
As máquinas de inspecção avançadas da Eagle são concebidas para encontrar e remover automaticamente os contaminantes ao mesmo tempo que efectuam verificações de qualidade simultâneas e são alimentadas por software da próxima geração, incluindo SimulTask™ PRO e TraceServer™ para proporcionar rastreabilidade. TraceServer™, por exemplo, regista dados de produção e informação sobre o estado das máquinas e consolida-os numa única base de dados centralizada; também pode aceder a programas fornecidos pelo cliente utilizando interfaces de aplicação SQL padrão.
Ao rastrear a produção em todas as fases, os sistemas avançados de inspecção proporcionam às empresas capacidades de diligência para melhorar a rastreabilidade do produto numa altura em que, mais do que nunca, precisam de conduzir e demonstrar a rastreabilidade. Leia o nosso último livro electrónico,‘Advance Product Line Traceability with X-ray Inspection,’ para saber mais sobre sistemas avançados de inspecção e como podem ajudar a racionalizar o seu programa de garantia de qualidade.
Christy Draus, Directora de Marketing, Inspecção de Produtos Eagle
